sábado, 19 de maio de 2012

Papa destaca compromisso com cultura, voluntariado e trabalho


Da Redação, com Rádio Vaticano em espanhol

(Tradução: equipe CN Notícias)


Rádio Vaticano
Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI reunido com membros das associações católicas neste sábado, 19, no Vaticano
Enfrentar as injustiças e promover a dignidade humana e a família diante dos desafios urgentes. Foi esta a mensagem de coragem que o Papa Bento XVI transmitiu, neste sábado, 19, aos leigos comprometidos com a cultura, no voluntariado e no trabalho, a perseverar no caminho do Evangelho de Cristo, sendo fiéis à doutrina social da Igreja.

O Santo Padre recebeu cerca de oito mil membros de três associações católicas italianas: o Movimento Eclesial de Compromisso Cultural, a Federação de Organismos Cristãos do Serviço Internacional de Voluntários e o Movimento Cristão de Trabalhadores, pela ocasião de seus aniversários.

Lembrando que os aniversários são ocasiões propícias para dar um novo impulso ao próprio carisma, com gratidão e uma visão crítica, atenta às próprias origens e aos novos sinais dos tempos, Bento XVI reiterou a importância do compromisso e do testemunho dos leigos católicos com estes três âmbitos da sociedade, promovendo a dignidade humana.

“Cultura, voluntariado e trabalho são um trinômio indissolúvel no compromisso cotidiano do laicato católico, que se propõe a fazer incisiva a pertença a Cristo e à Igreja, tanto no âmbito privado como na esfera pública da sociedade. O leigo fiel se põe propriamente em jogo quando é ativo nestes âmbitos e, no serviço cultural, na ação solidária com os necessitados e no trabalho, se esforça por promover a dignidade humana. Estes três âmbitos estão enlaçados por um denominador comum: o dom de si mesmos”, disse.

Doar-se pelo próximo

O Papa lembrou ainda como é a experiência de entrega do cristão na sociedade. Ele enfatizou que tal entrega vai além do afeto e transmissão de noções técnicas e teóricas. “O voluntariado, recurso insubstituível da sociedade, envolve não tanto dar as coisas, mas dar-se a si mesmos, em ajuda concreta aos mais necessitados”

Recordando que a liberdade do dom de si mesmo é o único fator que nos faz descobrir a felicidade profunda, embora nem sempre isso seja compreendido, o Papa reiterou também o papel da família nesse processo. “A família é o primeiro lugar onde se experimenta o amor gratuito. E quando ele não se sucede, é quando se desnaturaliza e entra em crise”, enfatizou o Pontífice.

Ao concluir seu discurso, assegurando a estas associações católicas que elas contam com o Papa, Bento XVI quis destacar dois elementos evidenciados no encontro. “A afirmação de sua parte da necessidade de continuar no caminho do Evangelho, na fidelidade à doutrina social da Igreja e na lealdade com os Pastores. E o meu sopro, o sopro do Papa, que os convida a prosseguir com constância em favor dos irmãos. Deste compromisso faz parte também a tarefa de evidenciar as injustiças e testemunhar os valores sobre os quais se funda a dignidade da pessoa humana, promovendo as formas de solidariedade que favorecem o bem comum”. 

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